Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2008 |
Autor(a) principal: |
Alencar, Karina Margareti de Castilio |
Orientador(a): |
Laura, Valdemir Antônio,
Rodrigues, Adriana Paula D'Agostini Contreiras |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/2933
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Resumo: |
O gênero Stylosanthes Sw. é formado por leguminosas nativas que vêm sendo utilizadas em muitos países na recuperação de áreas degradadas, na adubação verde e na alimentação animal. A principal expectativa do uso de leguminosas em pastagens é a redução dos custos de produção animal por não ser necessária a adubação com nitrogênio mineral. Mas problemas como dormência das sementes e tempo de germinação sem uniformidade, ainda podem atrapalhar a utilização deste gênero e de várias espécies. Assim, neste trabalho teve-se por objetivo verificar os efeitos do tratamento térmico e condicionamento osmótico na porcentagem e velocidade de germinação das sementes de Stylosanthes capitata, S. macrocephala e S. guianensis. No primeiro, as sementes foram submetidas a temperaturas elevadas (50, 60 e 70°C), durante 5, 10 e 15 horas. E no segundo tratamento as sementes foram condicionadas em soluções de Polietilenoglicol 6000, sob os potenciais de 0,0; -0,5; -1,0 e -1,5 MPa nos períodos de 12, 24, 36 e 48 horas. Após os dois tratamentos as sementes foram submetidas ao teste de germinação com quatro repetições de 100 sementes cada. Os efeitos dos tratamentos foram avaliados pelo teste de germinabilidade, Índice de Velocidade de Germinação (IVG) e Velocidade de Germinação (VG) para o teste de condicionamento osmótico. Para o tratamento térmico em S. macrocephala e S. capitata houve efeito positivo no uso de temperaturas elevadas. Para a primeira espécie, aliando-se o IVG a porcentagem de germinação, o tratamento recomendado é o de 60º/15h, com 149% de superioridade de germinação. Em S. capitata a temperatura de 70°C teve resultados superiores, tanto na germinação quanto no IVG, principalmente no período de 15 horas (208% de incremento germinativo). Já nos tratamentos empregados a S. guianensis apenas para 70°C houve resultados superiores à testemunha na germinação (ponto máximo de 41,13%). Quando submetidas ao condicionamento osmótico S. capitata mostrou melhores resultados sob imersão em água destilada no período de 10 h por conciliar os melhores índices de porcentagem e velocidade de germinação. Em S. macrocephala o condicionamento sob Ψs de -0,5 MPa é recomendado por levar ao maior IVG e menor VG sem afetar a germinação. Já para S. guianensis, não é recomendado este tratamento sob os Ψs entre 0,0 e -1,5 MPa por períodos de até 48 h. |