Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2006 |
Autor(a) principal: |
Kede, Maria Luiza Félix Marques |
Orientador(a): |
Moreira, Josino Costa |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/5373
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Resumo: |
O chumbo é um metal tóxico, amplamente disseminado no ambiente e capaz de causar efeitos danosos à saúde. No Brasil, vários sítios contaminados por este metal têm sido descobertos. As interações de populações humanas com estes sítios constituem um grande problema de saúde pública e assim torna-se necessário e urgente que sejam desenvolvidas metodologias eficientes e baratas de remediação destes ambientes contaminados. A utilização de rochas fosfatadas para esta finalidade tem sido proposta. Este estudo foi realizado com o objetivo de analisar a eficiência do método de remediação aplicando rocha fosfatada em solos artificialmente contaminados com chumbo. Para isto, um Latossolo Amarelo (LA) e outro Latossolo Vermelho (LV), dois solos brasileiros típicos, foram contaminados artificialmente com nitrato de chumbo e usados para a realização de experimentos em laboratório. Com exceção dos controles (T0), os solos foram tratados com diferentes formas de fosfatos: H3PO4 (T1), rocha fosfatada (T2) e uma mistura de H3PO4 e rocha (T3) sempre numa razão molar P/Pb de 6:1 para os três tratamentos. Decorridos 60, 120 e 270 dias de tratamento, alíquotas dos solos foram analisadas para pH, mobilidade do chumbo (TCLP), extração seqüencial e após 460 dias foi feito o teste ecotoxicológico com Daphnias pulex. Em todos os solos tratados verificou-se redução da concentração de chumbo na solução de TCLP em relação aos controles. A ordem de redução da concentração do chumbo foi T1> T3 > T2. Os resultados do T1 para o LA ficaram abaixo do nível regulatório estipulado pela EPA. Análises de extração seqüencial mostraram que o tratamento com H3PO4 (T1) foi o mais eficiente na transferência do chumbo da fração não residual para a fração residual. O T2 foi o tratamento menos efetivo. Embora todas as amostras ainda apresentassem toxicidade para Daphnia, observou-se grande diminuição naquelas tratadas com fosfatos (T1, T2 e T3). |