Ecofisiologia de sementes de Enterolobium contortisiliquum (Vell.) Morong
Ano de defesa: | 2022 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Brasil
Centro de Ciências Agrárias - CCA UFERSA Universidade Federal Rural do Semi-Árido Programa de Pós-Graduação em Ambiente, Tecnologia e Sociedade |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://lattes.cnpq.br/2128989556285842 http://lattes.cnpq.br/7441293744152520 http://lattes.cnpq.br/9145696078446298 https://repositorio.ufersa.edu.br/handle/prefix/7843 |
Resumo: | Enterolobium contortisiliquum (Vell.) Morong, mais conhecida como timbaúba, é uma espécie nativa do Brasil com grande importância econômica, social e ambiental. Este trabalho teve como objetivo avaliar a presença de dormência após o armazenamento das sementes e os métodos de superação, além do efeito de diferentes temperaturas e do condicionamento fisiológico em sementes submetidas ao estresse salino. Para isso, foram realizados três experimentos, sendo o primeiro com três tratamentos para superação de dormência (escarificação em lixa n. 80, ácido sulfúrico por 60 minutos e testemunha) em dois lotes de sementes de timbaúba coletados nos anos de 2014 (seis anos após colhido) e 2015 (cinco anos após colhido), acondiciondos em garrafas de plástico e armazenados em ambiente controlado (17°C; 40% UR) até a realização do experimento. O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado em esquema fatorial 2x3 (lotes x métodos de superação de dormência), com quatro repetições de 25 sementes. A germinação das sementes foi avaliada aos 14 dias. No segundo experimento, as sementes previamente escarificadas, foram semeadas em substrato tipo rolo de papel, acondicionadas em sacos plásticos e colocadas em estufa de germinação sob as temperaturas de 20, 25, 30 e 35°C com fotoperíodo de 8 horas. O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado, com quatro repetições de 25 sementes. Avaliou-se a primeira contagem, germinação, comprimentos da parte aérea e raiz, massa seca da parte aérea e raiz. O terceiro experimento foi dividido em duas etapas: a primeira foi a caracterização da curva de absorção de água pelas sementes de timbaúba em diferentes potenciais hídricos. A segunda, etapa realizou-se em delineamento experimental inteiramente casualizado em esquema fatorial 4 x 4, sendo quatro tipos de condicionamento das sementes (hidrocondicionamento por 48h, osmocondicionamento a -0,4 MPa por 72h, osmocondicionamento a -0,8 MPa por 96h e sementes nãocondicionadas) em quatro níveis de salinidade (0; 6; 12 e 18dS.m-1 ) simulado com soluções de cloreto de sódio, com quatro repetições de 25 sementes. Não foi observada redução da intensidade de dormência dos lotes armazenados (2014 e 2015), sendo necessário realizar a superação de dormência para uma germinação mais rápida e uniforme. O ácido sulfúrico por 60 minutos e a escarificação em lixa são eficientes na superação de dormência de sementes de timbaúba. A germinação das sementes de timbaúba é favorecida pelas temperaturas de 20, 25, 30 e 35°C, porém, o crescimento das raízes das plântulas é prejudicado a 35°C. O aumento da salinidade não afetou a germinação das sementes, porém prejudicou o crescimento das plântulas, principalmente das sementes sem condicionamento |