Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Costa, Carolina da Silva |
Orientador(a): |
Fernandes, Mário Luiz |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/3193
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Resumo: |
O presente trabalho teve como objetivo analisar o discurso de representação do indígena, em 15 narrativas do Correio do Estado, veiculadas durante o período de 27/08/2015 a 22/10/2015, sobre o conflito entre fazendeiros e indígenas em Antônio João, Terra Ñande Ru Marangatu, da etnia Guarani/ Kaoiwá em Mato Grosso do Sul. O jornal objeto da pesquisa torna-se importante nesta análise em função de sua tradição e credibilidade em Mato Grosso do Sul, além ser o mais antigo veículo impresso. A metodologia proposta para a análise das reportagens é a análise crítica da narrativa, narratologia, que permitiu compreender com profundidade as estratégias do jornalismo de dar fluxo às narrativas hegemônicas, no que se refere a formação de um discurso de representação do indígena, ou mesmo descortinar matrizes discursivas que se organizam em meio ao processo dramático de contar estórias, compondo um cenário de personagens reais, porém relacionados ao universo jornalístico que não atinge absolutamente à objetividade. A rigor, no conjunto de todas as narrativas do Correio do Estado, o discurso dos ruralistas é predominante em toda a estória narrada pelo jornal, em contrapartida, o discurso de representação do indígena está vinculado a atos de criminalidade; entretanto, se inserem nos combates pela defesa da sua terra, contra o discurso ideológico das grandes oligarquias ruralistas. |