Quem fala de mim sou eu: Como o jornalismo comunitário se tornou uma possibilidade para cidadãos antes invisibilizados assumirem o protagonismo nas narrativas jornalísticas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Galli, Giuliano Tonasso
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/27/27164/tde-17012023-153724/
Resumo: Os meios de comunicação tradicionais, na forma como se configuram atualmente, não são capazes de alcançar e de representar uma parte da população, que não se encaixa naquilo que os próprios veículos e seus anunciantes estabelecem como público-alvo e consumidor em potencial. Assim, um número considerável de cidadãos acaba obliterado do vasto conjunto das práticas comunicacionais, em especial jornalísticas. Neste sentido, este trabalho ressalta o jornalismo comunitário como um instrumento de representação social, de expressão e de discussão de valores e de identidade de um grupo específico, ocupando uma lacuna deixada pela imprensa de grande porte. A partir das contribuições de pesquisadores que se dedicaram ao tema, são propostos conceitos e interpretações próprias sobre iniciativas que buscam fortalecer esta modalidade de comunicação participativa. A partir da análise dos casos do Voz das Comunidades (um jornal que se autodenomina comunitário e é produzido por jovens que moram em favelas do Rio de Janeiro) e da Pensante (uma revista que também se autodenomina comunitária e é produzida por jovens que moram no extremo leste da cidade de São Paulo, predominantemente no bairro de Guaianases), esta dissertação destaca o direito à informação e a liberdade de expressão como fundamentos imprescindíveis da vida democrática.