Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Gonçalves, Lucas Fernando |
Orientador(a): |
Rodrigues, Rauer Ribeiro |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/2369
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Resumo: |
Este trabalho tem como corpus o romance Graça, de Luiz Vilela, à luz de quatro conceitos: o ceticismo, de Pirro de Élis; a compaixão, de Schopenhauer; o niilismo, de Nietzsche e o existencialismo, que decorre de Kierkegaard a Sartre. Para deslindar esse enredo de substrato filosófico, valemo-nos, no âmbito das categorias da narrativa e dos elementos da teoria literária, de aspectos concernentes à construção das personagens, da elaboração da diegese e do estudo do ponto de vista romanesco, além de nos valermos da expressiva fortuna crítica que recebeu o romance de Vilela. Esta análise busca uma nova interpretação desse romance frente à crítica já existente, assim como mostrar, na obra do ficcionista mineiro — com a retomada do conceito de Além-do-Homem, por meio do pensamento nietzschiano — uma visão ontológica do ser-no-mundo vivenciado pela personagem Epifânio. Concluímos que a obra contém características concernentes aos conceitos filosóficos do ceticismo, da compaixão, do niilismo e do existencialismo, forjando uma cosmovisão que alia o hedonismo à defesa de um homem estoico, capaz de — pela arte literária — superar a mediocridade banal da vida de todos os dias. |