Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Paiva, Letícia Alves |
Orientador(a): |
Silva, Iandara Schettert |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/3110
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Resumo: |
O estresse oxidativo é muito estudado tanto na etiologia e fisiopatologia de doenças crônicas, como em mecanismos envolvidos em desencadeá-los. A hiperglicemia do diabetes está associada ao estresse oxidativo por meio da produção de agentes oxidantes, assim, o objetivo desse estudo foi avaliar o estresse oxidativo pulmonar em ratos diabéticos submetidos a hiperóxia durante 90 minutos. Quarenta ratos Wistar machos, (8 semanas de idade) foram divididos em quatro grupos, contendo 10 animais cada, de acordo com a exposição de oxigênio: grupo controle (21% de oxigênio), grupo 50%, 75% e 100% de oxigênio (hiperóxia). Em cada um dos quatro grupos, 5 animais foram aleatoriamente submetidos a indução do diabetes por dose intraperitoneal de 55 mg/kg de estreptozotocina (STZ). Foram considerados diabéticos, os animais que desenvolveram glicemia > 250 mg/dl. Houve diferença significativa da glicemia após 72 horas da indução do diabetes em relação ao grupo experimental e controle. O malondealdeído (MDA) – marcador de estresse oxidativo, é uma das substâncias que reagem com o ácido tiobarbitúrico (TBA). A quantificação da concentração de MDA é considerado um parâmetro para avaliar a taxa de lipoperoxidação celular. Assim, nos grupos experimentais houve diferença significativa da concentração de MDA no tecido pulmonar e plasma (p<0,05), com exceção do grupo experimental submetidos a 50% de oxigênio. Nos animais dos grupos controle também foram observadas diferenças significativas da concentração de MDA presentes no tecido pulmonar e plasma dos animais, (p <0,05), com exceção dos animais do grupo controle submetido a 75% oxigênio. A concentração de MDA no tecido pulmonar em relação ao grupo de animais diabéticos e não diabéticos, mostrou diferença significativa no grupo 21 %, entretanto, nos grupos 75 e 100 % não houve diferença. Nossos achados sugerem que em animais diabéticos as altas concentrações de oxigênio (75 e 100%) parecem não atingir efeitos deletérios no que diz respeito a peroxidação lipídica do tecido pulmonar. |