Polimorfismos nos genes GSTM1 e PROGINS em mulheres de comunidades quilombolas, Mato Grosso do Sul, Brasil

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Siroma, Valdir Shigueiro
Orientador(a): Aydos, Ricardo Dutra
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/1009
Resumo: Objetivos: Estimar a prevalência dos polimorfismos gênicos presentes nos genes do receptor da progesterona (PROGINS) e Glutationa S-transferase (GSTM1), em mulheres afro-descendentes de comunidades Quilombolas do Estado do Mato Grosso do Sul e verificar alguns fatores associados. Métodos: Foram analisadas 101 mulheres afro-descendentes das Comunidades Quilombolas de Furnas da Boa Sorte, de Furnas do Dionísio e de São Benedito, incluídas no Programa de Atenção à Saúde das Populações Negras e Indígenas – PASNI-MS (Mato Grosso do Sul). O DNA foi extraído a partir de amostras de sangue periférico e a genotipagem para os polimorfismos citados foi realizada pela técnica da reação em cadeia da polimerase (PCR) e eletroforese em gel de agarose. Para a classificação da mamografia e da categoria da densidade da mama foram tomados como base os padrões do sistema ACR-BIRADS, 1998. Resultados: Com relação ao polimorfismo PROGINS foram encontradas as seguintes frequências genotípicas: P1/P1 (genótipo selvagem), 94%; P1/P2 (heterozigoto), 6%; e P2/P2 (homozigoto recessivo), 0%. A frequência dos genótipos do polimorfismo GSTM1 na população estudada foi: genótipo positivo (1/1), 98% e genótipo nulo (0/0), 2%. Não se observou relação entre as deleções estudadas e o índice de massa corpórea (IMC), idade da menarca, número de gestações e história de câncer na família. Não houve associação positiva (p>0,05) entre os achados mamográficos e classificação BIRADS e as variáveis epidemiológicas analisadas, com exceção da idade que apresentou maior média (p≤0,05) para as mulheres com padrão mamográfico D2. Conclusões: Polimorfismos presentes nesta população em genes envolvidos na ação e metabolização de esteróides sexuais, como PROGINS e GSTM1 são pouco frequentes e parecem não exercer influência no surgimento de condições patológicas como o câncer de mama e nem estão associados com os dados epidemiológicos analisados.