Efeito de herbicidas em pós-emergência em crotalárias

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Paula, Sherithon Martins de
Orientador(a): Alvarez, Rita de Cassia Félix
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/3213
Resumo: As crotalárias são muito cultivadas no sistema de plantio direto, sendo boas opções para rotação de culturas e adubação verde, além de possibilitar lucros com a comercialização de sementes. No entanto, assim como ocorre em todo cultivo, há a ocorrência e influência de plantas daninhas, havendo a necessidade de controle, mas há um complicador, a não existência de registros de herbicidas seletivos para estas culturas. O presente trabalho objetivou avaliar os efeitos de alguns herbicidas aplicados em pós-emergência das culturas de Crotalaria spectabilis e Crotalaria ochroleuca. Os experimentos foram conduzidos em cultivo de segunda safra, utilizado duas espécies de crotalárias (C. spectabilis e C. ochroleuca) cultivadas separadamente a campo, ano agrícola 2014/2015. O delineamento experimental utilizado para os dois experimentos foi de blocos casualizados em parcelas subdivididas no tempo com quatro repetições, em esquema fatorial 5 x 11, designado por: cinco épocas de avaliação (7, 14, 21, 28 e 35 dias após aplicação) e 10 herbicidas aplicados (Piritiobaque-sódico dose 22,4 g i.a. ha-1, Piritiobaque-sódico dose 42 g i.a. ha-1, Mesotriona dose 72 g i.a. ha-1, Etoxissulfurom dose 12 g i.a. ha-1, Etoxissulfurom dose 24 g i.a. ha-1, Bentazona dose 600 g i.a. ha-1, 2,4-D dose 564 g i.a. ha-1, Atrazina dose 1.250 g i.a. ha-1, Flumicloraque pentílico dose 30 g i.a. ha-1 e Imazetapir dose 30 g i.a. ha-1), além da testemunha, sem aplicação. Foram avaliados a fitotoxidade de plantas, altura de plantas, estande de plantas, número de folhas por planta, plantas em florescimento e massa seca da parte aérea. As análises do experimento com C. spectabilis indicaram que Bentazona, Flumicloraque pentílico, Imazetapir, e Piritiobaque-sódico proporcionaram menor fitointoxicação à C. spectabilis, assim como menores interferências em altura e estande de plantas, número de folhas, plantas em florescimento e fitomassa. Ao passo que Atrazina, Mesotriona e 2,4-D apontaram maior fitotoxidez, repercutindo em menores produções, e até a morte das plantas. No experimento com C. ochroleuca os herbicidas Bentazona, Imazetapir e Flumicloraque pentílico nas doses 600 g i.a., 30 g i.a. e 30 g i.a. respectivamente, promoveram baixo nível de fitotoxidade, tendo menor interferência em altura e estande de plantas, plantas em florescimento e massa seca da parte aérea, o qual os prejuízos foram inferiores a 10%, demonstrando maior seletividade para a Crotalaria ochroleuca.