Inoculação de azospirillum brasilense e manejo da adubação nitrogenada na cultura do milho

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Oliveira, Roberta Pacola
Orientador(a): Brasil, Marivaine da Silva
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/3211
Resumo: O uso de bactérias fixadoras de nitrogênio em gramíneas proporciona incremento na produtividade da cultura, podendo minimizar o uso de fertilizantes químicos. Além desses microrganismos fixarem o N presente na atmosfera (N2) tornando-o disponível para as plantas na forma de amônia (NH3), também conseguem produzir fitormônios idênticos aos sintetizados pelas plantas como AIA, giberelinas e citocininas, no qual auxiliam no crescimento de raízes e pelos radiculares, promovendo melhor aproveitamento de água e nutrientes presentes no solo. Desta forma, o objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da bactéria Azospirillum brasilense com presença e ausencia da adubação nitrogenada em diferentes inoculações nos componentes de produção do milho. Os experimentos foram conduzidos no campo experimental da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul localizada em Chapadão do Sul-MS durante o período de safra e safrinha com tratamentos dispostos em blocos ao acaso com arranjo do tipo fatorial 2x2x2 +1 (tratamento adicional testemunha). Os tratamentos foram constituídos pelas estirpes de bactérias Azospirillum brasilense: Abv4 +Abv5 e HAI3, presença e ausência de adubação nitrogenada (dose de 200 kg ha-1 de N total, divididos em 20 kg na semeadura + 180 kg ha-1 na cobertura) e sistema de inoculação na semente e pulverização no sulco de plantio durante o período de safra e safrinha. Foram avaliados: produtividade, número de espigas totais, massa de grãos por espiga, número de grãos por espiga, massa de cem grãos, teor de nitrogênio nos grãos e quantificação de bactérias diazotróficas. Para o período da safra o número de grãos por espiga, número de espigas totais e massa de grãos por espiga, os tratamentos apresentaram diferença em relação a testemunha. Para a safrinha a variável número de grãos por espiga, os tratamentos também apresentaram diferença em relação a testemunha. Para a produtividade, somente o tratamento sem adubação nitrogenada com a estirpe HAI3 pulverizada no sulco apresentou diferença quando comparada a testemunha durante o período da safra. Para a NMP presente nas raízes, as plantas inoculadas apresentaram resultados superiores a testemunha.