Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Ribeiro, Maria Lúcia Ortiz |
Orientador(a): |
Costa, Gustavo Villela Lima da |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/1767
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Resumo: |
Este estudo busca apresentar algumas considerações a respeito da presença de estudantes de origem boliviana na fronteira Brasil-Bolívia, especificamente nas cidades de Corumbá, Puerto Suarez e Puerto Quijarro. De forma mais particularizada, queremos discutir a relação didático-social no interior da escola de fronteira e, de um modo mais geral, os desafios e dificuldades enfrentados pela criança “migrante” em região de fronteira. É nosso objetivo produzir uma reflexão sobre como se trabalha a construção da identidade nacional e a consciência histórica dentro das propostas curriculares e pedagógicas das escolas situadas na fronteira internacional de Mato Grosso do Sul com a Bolívia. A educação tem papel importante para promover o conhecimento e o respeito entre as diferentes culturas, promovendo a aproximação dos países vizinhos. Pretendemos analisar o estigma, a discriminação e o preconceito sofridos por alunos imigrantes dentro das escolas localizadas na fronteira e fazer uma reflexão sobre esse processo de violência moral que ocorre durante os contatos sociais presentes no cotidiano escolar. Importante investigar como os professores atuantes no ensino fundamental se posicionam diante dessas atitudes. Outra avaliação que faremos é no tocante à escola como colaboradora no processo de construção da identidade de cada um dos educandos, uma vez que ela constitui o espaço ideal para a prática dos valores éticos. Os aspectos observados nos levam à conclusão de que a escola na fronteira ainda é deficitária em políticas públicas que de fato contemplem as particularidades da região fronteiriça. |