Retextualização e análise dos marcadores prosódicos em causos de assombração

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Silva, Ilza Alves Ferreira Gonçalves da
Orientador(a): Gomes, Cleonice Candida
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/3018
Resumo: Este trabalho tem por objetivo descrever a representação dos marcadores prosódicos na escrita de alunos do 7º ano do Ensino Fundamental e, identificados os problemas relacionados aos sinais de pontuação, elaborar, discutir e aplicar uma sequência didática (SD), visando sanar esses problemas. Para isso, decidiu-se por trabalhar, dentro da esfera literária, os gêneros contos fantásticos e causos de assombração. O ensino desses gêneros justifica-se, por um lado, dada a importância desse meio cultural de difusão oral de literatura, caracterizado por transfigurar a realidade, inserindo fatos sobrenaturais na narrativa, misturando elementos reais e irreais para criar o clima e a sensação de insegurança, próprios do gênero. Por outro lado, por predominarem nesses gêneros sequências tipológicas narrativas, tornam-se fontes propícias do ensino dos sinais de pontuação para representar a entonação, a mudança de voz, a introdução do discurso direto, entre outros recursos. Para isso, primeiro, elaborou-se uma SD para (a) estudar as categorias da narrativa e entender a relação entre a função do fantástico e os elementos da narrativa, além de desenvolver a oralidade pela contação de histórias; (b) estimular a leitura, por serem textos curtos, e pelos efeitos característicos que esses gêneros produzem em quem os lê; (c) encorajar a produção escrita, a fim de promover a criação e recriação de contos que, ao final; e, por fim, (d) identificar, durante o processo de aprendizagem na transcrição do oral para o escrito, a representação dos marcadores prosódicos na escrita, a fim de elencar os problemas – supressão ou uso inadequado dos sinais de pontuação –, fazer uma análise e propor uma nova sequência didática, visando aprimorar a escrita, já que a norma padrão se faz necessária para preparar o aluno a se comunicar com segurança e competência, independente da variante linguística de que faz uso. Com uma pesquisa qualitativa e quantitativa, selecionamos textos produzidos pelos alunos do sétimo ano do ensino fundamental de uma escola municipal, e, para desenvolvê-la, elaboramos sequências didáticas, com atividades de retextualização, a fim de estudar os marcadores prosódicos. O estudo mostrou que ocorre a supressão do sinal de pontuação, o uso inadequado, em que um sinal é empregado no lugar do outro, ou a substituição do sinal, em especial, pelo conectivo “e”, com destaque para o emprego da vírgula e do ponto final.