Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Copatti, Alesandro |
Orientador(a): |
Paranhos Filho, Antônio Conceição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/2237
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Resumo: |
O Parque Estadual do Pantanal do Rio Negro – PEPRN – é uma Unidade de Conservação da Natureza do Grupo de Proteção Integral. Entre os objetivos do Parque estão a preservação de importantes amostras de ecossistemas do Pantanal. No ano de 2011 ocorreu uma grande enchente no Pantanal, sendo assim um ano-chave para o mapeamento das áreas alagáveis. Dessa forma, o objetivo deste trabalho foi avaliar as mudanças na cobertura do solo para melhor compreensão da dinâmica da inundação dessa região. Para isso, utilizando-se Sistemas de Informações Geográficas Livres ou Gratuitos, a partir de imagens Landsat, foi realizada classificação automática não supervisionada, de modo a mapear quatro classes de cobertura do solo: água, úmido, arbóreo e pastagem, para o ano de 2011 e para o ano 2000, ano de criação do Parque. Por meio do cruzamento dos mapeamentos, foram avaliadas as mudanças na cobertura do solo, tanto para o PEPRN quanto em conjunto com sua Zona de Amortecimento. Os resultados mostraram que, nos períodos de cheia avaliados, os tipos de cobertura que tiveram as maiores alterações foram as classes úmido e arbóreo. O componente pastagem apresentou pequena redução porcentual. A avaliação visual das imagens sobre os vetores de alteração da cobertura vegetal permitiram compreender que a redução do componente arbóreo na área do Parque não foi devida ao desflorestamento, mas à submersão de algumas regiões. O mesmo ocorreu para a classe pastagem. Entretanto, na Zona de Amortecimento do Parque, a despeito daquele fato também ser observado, foi possível identificar parcialmente os desflorestamentos. Portanto, o método mostrou-se eficiente e econômico para o monitoramento das áreas alagáveis do Parque bem como permitiram identificar parte do desflorestamento, principal atividade antrópica que vem causando degradação dos recursos naturais da região. |