Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Silva, Leandro Félix da |
Orientador(a): |
Bacani, Vitor Matheus |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/3417
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Resumo: |
O Pantanal brasileiro é uma das maiores planícies inundáveis do mundo, influenciado principalmente pelo regime hídrico entre os períodos de cheias e de secas, além de apresentar um mosaico com diferentes tipos de vegetação, distribuído em 11 sub-regiões. A sub-região do Pantanal de Aquidauana destaca-se pelo desenvolvimento da pecuária extensiva de bovinos, que ao longo dos últimos anos tem promovido à introdução de capins exóticos provocando rápidas mudanças e transformações na paisagem. Este estudo tem por objetivo geral analisar no Pantanal de Aquidauana as mudanças ocorridas no uso da terra e cobertura vegetal entre os anos de 1984, 1993, 2000 e 2015, e simular um cenário futuro para o ano de 2050. Os métodos utilizados foram a classificação orientada a objeto (OBIA - Object-Based Image Analysis) para detectar as mudanças de uso da terra e cobertura vegetal. Para simulação de cenário futuro de uso e cobertura da terra para o ano de 2050 adotou-se o método Processo Analítico Hierárquico (AHP) combinado com o modelo CA Markov (Cadeia de Markov e Autômatos Celulares). O resultado do mapeamento de uso da terra e cobertura vegetal culminou em quatro mapas, com onze classes temáticas e detectou mudanças significativas na paisagem do Pantanal de Aquidauana entre os anos de 1984 e 2015, destacando o aumento nas áreas de pastagem plantadas que atualmente em 2015 ocupam 40,17% da região e em consequência disto houve uma diminuição nas áreas de vegetação nativa como a savana florestada (6,22%), arborizada (22,96%) gramíneo-lenhosa (12,68%); áreas de contatos florísticos: encrave (0,33%), ecótono (6,31%) e formações pioneiras (5,25%) e vegetação ciliar (4, 06%). E redução também nas áreas de baía (0,58%), vazantes (0,75%) e solo exposto (0,68%). A validação dos mapeamentos permitiu classifica-los como excelente, segundo parâmetros estatísticos (Índice Kappa e a Acurácia Global). O modelo elaborado de uso da terra e cobertura vegetal para o ano de 2050 apresentou 4 (quatro) classes de uso e cobertura que são: 1) Vegetação Natural, 2) Pastagem Plantada, 3) Solo Exposto e 4) Corpos d’água. A análise multitemporal utilizando os mapas de 1984, 1993, 2000, 2015 e o modelo simulado para 2050 apontou que ao longo dos anos analisados haverá uma tendência de redução de áreas naturais como vegetação natural e de corpos d’água e o aumento das áreas relacionadas às ações antrópicas como pastagem plantada e solo exposto, o que pode comprometer as planícies alagáveis e a paisagem do Pantanal de Aquidauana. |