Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Marques, Karina Patricia Prazeres |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11140/tde-26072017-110043/
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Resumo: |
Os solos são vitais para todos os ecossistemas terrestres e deles depende a maior parte dos recursos para a manutenção dos seres vivos. Seu uso é importante para a agricultura e, para assim serem usados, é necessário conhecê-los, tanto como são como onde estão na paisagem. Esse conhecimento pode ser adquirido através de levantamentos de solos para os quais existem muitas limitações, como alta demanda financeira, elevado tempo para sua execução e subjetividade associada ao conhecimento tácito dos pedólogos. Por isso, são necessárias novas estratégias que auxiliem a execução de mapas de solos. Uma abordagem promissora é a identificação de unidades naturais do relevo em nível de detalhe, uma vez que é possível predizer a ocorrência de atributos e tipos de solos na paisagem quando associando as feições dos seus perfis com as de sua superfície. Diante disto, este trabalho objetiva testar procedimentos digitais para segmentação detalhada de elementos das encostas e relacioná-los com os atributos e classes taxonômicas de solos. Em uma área de estudo de 2.500 ha, situada na região de Piracicaba (SP), parâmetros geomorfométricos organizados hierarquicamente em regras em uma árvore de decisão foram utilizados para classificar, em escala detalhada (1:10.000), os cinco elementos da encosta (topo, ombro, meia-encosta, sopé coluvial e sopé colúvio-aluvial). Avaliou-se uma estratégia de análise de similaridade visando à identificação de agrupamentos de amostras de solos da mesma classe, a partir de diferentes conjuntos de variáveis. Essa segmentação digital mostrou que é possível explicitar a localização de cada um dos elementos da encosta e que neles dominam perfis de solos que se assemelham. Na maioria dos casos, essa semelhança pode ser comprovada com o uso tanto de análises convencionais como espectrais das amostras de solo coletadas até 1 m de profundidade. Essa classificação digital dos elementos da encosta pode auxiliar no mapeamento de solos detalhados e ultradetalhados (escalas 20.000 ou maiores). |