Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Anjos, Natalia Lima dos |
Orientador(a): |
Paniago, Anamaria Mello Miranda |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/1876
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Resumo: |
Para o tratamento da Leishmaniose visceral (LV) são utilizados no Brasil o antimoniato de N-metilglucamina (Glucantime®) e desoxicolato de Anfotericina como primeira e segunda escolhas respectivamente. Devido aos diversos efeitos adversos destes, a Anfotericina B lipossomal tem se mostrado uma opção mais segura proporcionando tratamento mais curto. Este trabalho teve o objetivo de descrever a experiência do uso da Anfotericina B lipossomal no tratamento da leishmaniose visceral em um centro de referência em Campo Grande-MS. Foram analisados dados demográficos, clínicos e laboratoriais dos prontuários clínicos de pacientes com idade superior a 14 anos, com diagnóstico de leishmaniose visceral e que foram submetidos a tratamento com anfotericina B lipossomal. Sessenta e um pacientes participaram do estudo. Tratamento prévio com antimoniato N-metilglucamina ou desoxicolato de Anfotericina B foi feito por 83,6% dos pacientes. O maior motivo pela troca das medicações foi insuficiência renal induzida pelo desoxicolato de anfotericina B em 47,5% (29/61) dos pacientes. Reações adversas estiveram presentes em 18% (11/61) dos pacientes. Coinfecção HIV-LV esteve presente em 19,7% (12/61) dos pacientes, 31% (19/61) tinham idade ≥ 60 anos, 63,9% (39/61) tinham outras comorbidades. Desfecho favorável (cura clínica inicial) foi observado em 86,8% (53/61) pacientes e desfecho desfavorável (recidiva e/ou óbito) em 21,3% (13/61) pacientes, sendo que na casuística a maioria dos pacientes tinha sinais de gravidade 75,4% (46/61). Foi observado que não só o HIV/Aids e comorbidades tendem a um desfecho fatal, mas também outras complicação como infecções podem contribuir para um desfecho desfavorável da doença. Nos pacientes do estudo a Anfotericina B lipossomal mostrou ser uma opção segura, considerando-se a ocorrência de grande parte dos pacientes com cura clínica inicial de LV. |