Alterações laboratoriais e efeitos adversos no tratamento da leishmaniose visceral: hospital - Araguaína-TO
Ano de defesa: | 2009 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Ciências da Saúde BR PUC Goiás Programa de Pós-Graduação STRICTO SENSU em Tecnologia Farmacêutica |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://localhost:8080/tede/handle/tede/2121 |
Resumo: | Para descrever as alterações laboratoriais e efeitos adversos de pacientes apresentando quadro de leishmaniose visceral, tratados com antimoniais em um centro de referência para doenças tropicais em Araguaína TO realizou-se um estudo retrospectivo através da análise sistematizada de prontuários com o objetivo de identificar as alterações laboratoriais e efeitos adversos causados pelo uso dos leishmanicidas, entre os meses de janeiro a dezembro de 2008, avaliando os aspectos clínicos, laboratoriais e terapêuticos de pacientes no Hospital de Doenças Tropicais (HDT) em 253 pacientes. Apesar das drogas utilizadas combaterem eficazmente o parasito, elas podem ocasionar efeitos colaterais indesejáveis, seja pelo próprio princípio ativo ou pelos seus metabólitos. Os métodos de diagnósticos utilizados foram aspirados medular (2,4%) e sorologia para Imunofluorescência (94%); e em (3,5%) provavelmente, o critério foi o clínico-epidemiológico. O antimoniato de meglumina apresentou elevada eficácia (70%) e os efeitos adversos mais relatados foram: elevações das enzimas hepáticas (0,45%) e pancreáticas (1,79%), alterações eletrocardiográficas (4,07%), pouco graves e reversíveis. Pancreatite uma reação adversa grave foi relatado em 4 casos. A anfotericina B foi utilizada em 65 pacientes (25,6%); sendo que 28 pacientes (11%) tiveram falhas na resposta com glucantime, substituído por anfotericina B; 14 pacientes tiveram recidivas e 14 (5,53%) foram a óbito. A anfotericina B lipossomal foi usada em 2 casos com problemas renais graves. Entre os pacientes analisados, 141 (55,73%) do sexo masculino, 112 do sexo feminino e a faixa etária em grupos menor que 10 anos foi equivalente a 70%. Na terapia com antimoniais, 10 pacientes (4,5%) tiveram artralgia; 8 pacientes(3,6%) mialgia; 67pacientes (30,14%) fraqueza; 57 (25,6%) vômitos; (19,8%) alteração do peso; 28 (12,6%) palpitação. Houve vários sinais e sintomas na internação: febre, (95,5%); esplenomegalia (60,7%); hepatomegalia (49,1%). Nos dados hematológicos houve alterações em 106 (47,3%); nos demais pacientes (118), os resultados se encontravam normais; por ser uma doença emergente e de grande importância, faz-se necessário a adoção de um protocolo para seguimento da função renal e exames laboratoriais visando à detecção de anormalidades no pós-tratamento e utilização de drogas que diminuam esses efeitos adversos. |