Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Cassandri, Fernanda |
Orientador(a): |
Tozetti, Inês Aparecida |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/1859
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Resumo: |
A infecção persistente por alguns tipos de HPV no trato genital feminino pode causar neoplasia intra-epitelial cervical (NIC) e carcinoma. Sabe-se que, pequenas quantidades de partículas virais são expostas ao sistema imunológico no inicio da infecção. Investigação "in situ" da resposta imune por Imunohistoquímica pode explicar eventos importantes para resolução da infecção viral. A pesquisa teve por objetivo detectar a presença de células e moléculas da resposta imune em amostras histológicas de colo uterino de pacientes infectadas com o HPV. Foram incluídas 58 amostras de biópsia de colo uterino, sendo, 34 positivas para HPV DNA de alto risco oncogênico e com diagnóstico de NIC I, II, III e 14 negativas para HPV DNA e com diagnóstico histopatológico negativo para lesão intra-epitelial e malignidade (NILM), sendo o restante positivas pelo teste de captura híbrida e com diagnóstico histopatológico NILM. A imunohistoquímica foi realizada com anticorpos monoclonais anti-S100, anti-CD68, anti-HLA-DR e sistema de detecção de LSAB+Sys HRP (Dako), as lâminas foram observadas em aumento de 100X e 400X. A análise por imunohistoquímica mostrou que quanto mais severa a lesão maior a presença de células Langerhans (p=0,001) e de moléculas do Complexo de Histocompatibilidade Principal de classe II (MHC II) (p=0,021). Com relação aos macrófagos, não se observou correlação estatística entre a presença destas células e os achados histopatológicos. A correlação entre os diferentes níveis de carga viral e a presença simultânea de células de Langerhans, macrófagos e MHC II foi significante (p=0,022). Houve escassa quantidade de células de Langerhans e macrófagos, bem como da expressão de MHC II, nas amostras NILM, mesmo no grupo que, apesar de não possuir alterações celulares, era positivo para DNA HPV. Os resultados mostraram que nas amostras positivas para o DNA de HPV, mas que não apresentam alterações histopatológicas (NILM) ou apenas eram portadoras de lesão de baixo grau, e nas amostras com baixa carga viral, não estavam ocorrendo os sinais adequados para o início da ativação da resposta imune. |