Identificação “in situ” de linfócitos T CD4, CD8 e células NK em cérvice uterina de pacientes infectadas pelo papilomavírus humano em Campo Grande, MS

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Alves, Daniella Borges
Orientador(a): Tozetti, Inês Aparecida
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/1853
Resumo: A resposta imune é vital para a proteção contra o Papilomavírus humano (HPV), principalmente pela ação das células Natural Killer (NK), linfócitos T CD4 e CD8, as quais contribuem para o controle da infecção através da destruição precoce de células infectadas e diminuição da carga viral, restringindo a infecção de novas células. Este estudo objetivou identificar e quantificar in situ a presença de linfócitos T CD4, CD8 e células NK, por imunohistoquímica, em lesões de alto e baixo grau da cérvice uterina de pacientes infectadas por HPV. Utilizou-se 56 amostras de biópsia da cérvice uterina, sendo 43 amostras positivas para DNA de HPV de alto risco oncogênico e com diagnóstico histopatológico de Neoplasia Intra-epitelial Cervical (NIC) de alto e baixo grau, ou Negativa para Lesão Intra-epitelial e Malignidade (NILM), e 13 amostras de pacientes negativas para DNA de HPV com diagnóstico histopatológico NILM. As células NK, predominaram em pequena quantidade, nas amostras com lesão de baixo grau e carcinoma. Os linfócitos T CD4, por sua vez, estiveram presentes em maior quantidade nas amostras NIC II, carcinoma e NILM, enquanto que os linfócitos T CD8 foram encontrados em maior quantidade nas lesões de alto grau. Observou-se relação estatística significante entre a presença de linfócitos T CD4, T CD8 e os achados histopatológicos . Este estudo demonstrou a ausência de células que possam desencadear a fase efetora da resposta imune nas fases iniciais da replicação viral onde não há ainda alterações celulares de alto grau.