A dinâmica sócioespacial na orla do rio Paraná e o ordenamento do território pelo Turismo: a Estância Turística de Santa Fé do Sul, SP

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Calazans, Nelsi Coelho Araújo
Orientador(a): Silva, Edima Aranha
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/1058
Resumo: Na década de 1970, o represamento das águas do rio Paraná para alimentar a usina hidrelétrica de Ilha Solteira, resultou em perda de território e ganho de espaço recreativo nas áreas desse recurso hídrico. Esse fenômeno ocorreu em todo o interior do Estado de São Paulo, especialmente no Noroeste Paulista, na área denominada Região dos Grandes Lagos. A área de estudo corresponde ao município de Santa Fé do Sul, situado nessa região, onde a orla da represa foi urbanizada pelas Residências Secundárias, que provocaram repercussões econômicas, sociais e ambientais na cidade que é uma das atuais Estâncias Turísticas do Estado. Esta pesquisa visa compreender o fenômeno das Residências Secundárias, enquanto meios de hospedagem na orla da represa do rio Paraná, demonstrando o seu papel no desenvolvimento turístico como atividade emergente em Santa Fé do Sul, assim como, analisa a dinâmica sócioespacial e as repercussões ambientais nessas áreas. O estudo observou o perfil dos proprietários dos ranchos e caracterizou o padrão dessas propriedades de uso ocasional; concluiu que os loteamentos para uso turístico nessa região, contribuíram para o reordenamento do território no município de Santa Fé do Sul, bem como, observou que há impasse entre os órgãos de fiscalização ambiental e os proprietários das Residências Secundárias, quanto ao uso e ocupação do solo. Discutiu também a necessidade de planejamento para o ordenamento territorial, visando o desenvolvimento sustentável dessas áreas.