Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
Bernardes, Camila Arantes |
Orientador(a): |
Hans Filho, Günter |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/1849
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Resumo: |
Este estudo objetivou verificar a frequência de incapacidade física em casos novos de hanseníase do município de Campo Grande, diagnosticados no período de abril de 2008 a março de 2009, bem como, caracterizar os aspectos sociodemográficos, descrever o grau de incapacidade física (GIF) e comparar a avaliação realizada com os registros oficiais do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN). Foram selecionados para o estudo 69 casos novos de hanseníase, nos quais foi realizada a entrevista estruturada, a avaliação neurológica das funções neurais e classificação do GIF, conforme preconizado pelo Ministério da Saúde. Houve predomínio de pacientes homens (59,4%), com baixa escolaridade (84,0%) e com renda per capita de até 1,5 salários mínimo (84%). O percentual de casos em menores de 15 anos (10,1%) foi maior do que o encontrado em outros estudos. Mais da metade apresentou algum grau de incapacidade física (59,4%), sendo que um percentual significativo (18,8%) dos casos foi detectado com GIF II já no momento do diagnóstico. Constatou-se um maior comprometimento do nervo tibial posterior nos membros inferiores (45,0%) e do nervo ulnar nos membros superiores (29,0%). A alteração encontrada ao exame físico mais freqüente foi o comprometimento da sensibilidade protetora nos pés (40,5%). O grau máximo de incapacidade física (GIF II) foi mais freqüente em homens que em mulheres, em multibacilares que em paucibacilares e nos pacientes com tempo de evolução da doença maior que 5 anos (p < 0,05). Não houve diferença entre os registros do GIF no SINAN e na pesquisa. Os achados deste estudo demonstram que profissionais e gestores de saúde devem incentivar melhorias no diagnóstico precoce, avaliação dos casos, seguimento e serviços de prevenção de incapacidade dos pacientes com hanseníase. |