Atividade antioxidante in vitro e in vivo da polpa do jatobá-do-cerrado (Hymenaea stigonocarpa Mart.)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Arakaki, Daniela Granja
Orientador(a): Hiane, Priscila Aiko, Guimarães, Rita de Cássia Avellaneda
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/2322
Resumo: O metabolismo do oxigênio nas células ocasiona a produção de radicais livres, e se não controlados, podem causar danos, provocando alterações na estrutura e funções celulares, estando envolvido em diversas patologias. Antioxidante pode ser definido como uma substância, que em baixas concentrações, retarda ou previne a oxidação de um substrato. Entre os alimentos que contém antioxidantes naturais, as frutas e os vegetais são os que mais contribuem para o suprimento dietético destes compostos. A flora do Cerrado possui diversas espécies frutíferas com grande potencial agrícola, consumidos pela população local, como o jatobá-do-cerrado. Este estudo teve como objetivo caracterizar a polpa do jatobá-do-cerrado, determinando quantidades de macronutrientes, teores de vitamina C e vitamina A, avaliar a atividade antioxidante in vitro dos extratos aquoso, etanólico e hidrocetônico através do método DPPH, quantificar os fenóis totais, pelo método de Folin-Ciocalteau e taninos por Folin-Denis destes extratos; além de determinar o potencial antioxidante in vivo do extrato hidrocetônico do jatobá-do-cerrado através da técnica de TBARS. Na caracterização química do jatobá-do-cerrado, o fruto apresentou como principais constituintes glicídios totais e fibras. Para vitamina C foi encontrado valor de 138,78 mg.100g-1 e para β-caroteno 115,3 mg.100 g-1. O extrato etanólico apresentou menor poder antioxidante na avaliação in vitro, seguido do aquoso e com maior potencial antioxidante no extrato hidrocetônico, com IC50 de 618,06 mgDPPH.g-1, 117,07 mgDPPH.g-1e <26,76 mgDPPH.g-1, respectivamente. O mesmo padrão foi seguido na extração de fenóis, onde o extrato etanólico apresentou 444,97 mgEAG.100g-1 de fruto, o extrato aquoso 669,64 mgEAG. 100g-1 e o hidrocetônico 786,18 mgEAG. 100g-1; e de taninos, onde o extrato etanólico apresentou 728,14 mgEAT. 100g-1 de fruto, o extrato aquoso 1518,43 mgEAT.100g-1 e o hidrocetônico 1838,69 mgEAT.100g-1. In vivo, o extrato hidrocetônico foi capaz de inibir a peroxidação lipídica em 13,46% para administração de 150 μL/mL/dia, 30,77% para 250 μL/mL/dia e de 62,92% para 500 μL/mL/dia, em relação ao grupo controle, tendo demonstrado um significante potencial antioxidante in vitro e in vivo.