Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
SOARES, Carla Michella Leal |
Orientador(a): |
XIMENES, Eulália Camelo Pessoa de Azevedo |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/8160
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Resumo: |
As plantas medicinais têm sido uma rica fonte para obtenção de moléculas a serem exploradas terapeuticamente. Hymenaea stigonocarpa Mart. ex. Hayne pertence à família Leguminosae, e é conhecida como jatobá do cerrado, amplamente distribuída nas áreas do cerrado. É utilizada na medicina popular para o tratamento de problemas respiratórios, gastrintestinais, genito-urinários e hepáticos. Apresenta ainda propriedade cicatrizante e antimicrobiana. Este trabalho objetiva um estudo químico, antimicrobiano e de citotoxicidade in vitro de extratos obtidos da casca do tronco dessa espécie botânica. Foi feito uma análise fitoquímica dos principais compostos encontrados nos vegetais; preparação dos extratos ciclohexano, acetato de etila e hidro-alcóolico da casca do tronco; avaliação da atividade antimicrobiana frente a bactérias de gênero Staphylococcus, Pseudomonas, Salmonella, Escherichia, Shigella e a levedura Candida, determinando a concentração inibitória mínima e ação antiproliferativa em células neoplásica humanas linhagem NCI-H292 e HEp-2 desses extratos. A avaliação fitoquímica demonstrou a presença de taninos hidrolisáveis, flavonóides e terpenos na casca de H. stigonocarpa. A quantidade de flavonóides e fenóis totais foram superior no extrato hidro-alcóolico (17,4 mg de ER/g de extrato e 17,69 mg de EAG/g) em relação ao extrato acetato de etila (6,36 mg de ER/g de extrato e 6,25 mg de EAG/g). A planta apresentou um baixo rendimento de extrato ciclohexano (1,73%) e acetato de etila (3,21%) em relação ao hidro-alcóolico (9,84%). Os três extratos utilizados na atividade antimicrobiana foram ativos contra os microrganismos utilizados. Os estafilococos se mostraram mais sensíveis (CIM entre 7,81 250 μg/mL) frente aos extratos testados. O extrato ciclohexano foi o único que apresentou atividade citotóxica em células das linhagens NCI-H292 e HEp-2, apresentando uma IC50 de 21,27 e 8,90 μg/mL, respectivamente. Esses resultados sugerem que a Hymenaea stigonocarpa é uma espécie em potencial para a elaboração de fitoterápicos, principalmente como antimicrobiano e antitumoral |