Aspectos soroepidemiológicos e moleculares da infecção pelo vírus da hepatite B em privados de liberdade portadores de tuberculose em Campo Grande, MS

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Iglecias, Luciana Maria Marangoni
Orientador(a): Castro, Ana Rita Coimbra Motta de
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/2678
Resumo: O presente estudo teve como objetivo investigar os aspectos soroepidemiológicos e moleculares da infecção pelo HBV em população privada de liberdade com tuberculose ativa em Campo Grande- MS, no período de abril de 2013 a julho de 2015. Um total de 216 amostras sangue foram submetidas a detecção dos marcadores sorológicos de infecção pelo HBV utilizando eletroquimioluminescência (ECLIA). As amostras positivas para HBsAg e anti-HBc total foram submetidas à extração e amplificação da região pré S/S do HBV DNA por semi-nested PCR. A prevalência global da infecção pelo HBV encontrada em todos os pacientes estudados foi de 10,2% (22/216). Um baixo índice de positividade (30,5%) para o marcador sorológico de imunidade vacinal ao HBV (anti-HBs isolado) e elevada taxa de suscetibilidade a essa infecção (59,3%) foram encontrados na população estudada. O DNA do HBV foi detectado em todas as 03 amostras HBsAg positivas. Destas, duas amostras foram genotipadas e classificadas como pertencentes aos subgenótipos D2 (50%) e F2 (50%). A ocorrência de hepatite B oculta foi observada em 10,5% dos pacientes. Após análise multivariada, compartilhamento de objetos perfurocortantes, tempo de encarceramento maior que 72 meses e contato homossexual foram associados a coinfecção TB/HBV. Os achados soroepidemiológicos indicam que medidas preventivas, como ações de educação em saúde e de vacinação contra hepatite B, são necessárias para o controle e prevenção desta infecção na população estudada.