Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Borges, Dayanne Sarah Lima |
Orientador(a): |
Oliveira Júnior, Silvio Assis de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/3086
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Resumo: |
Os efeitos do treinamento físico são dependentes da relação entre sobrecarga físico-motora e recuperação; porém, quando a intensidade e/ou o volume de treinamento ultrapassam a capacidade de recuperação e de adaptação do corpo, o organismo pode apresentar estados de fadiga excessiva, overtraining, um importante fator predisponente a lesões musculoesqueléticas desportivas. Poucos estudos estabeleceram relações entre o comportamento da modulação do sistema nervoso autônomo, ocorrência de overtraining e incidência de lesões entre nadadores. Sendo assim, o presente trabalho foi desenvolvido para analisar a relação entre alterações da modulação autonômica da frequência cardíaca e o aparecimento de sinais de overtraining e lesões musculoesqueléticas, no decorrer de um macrociclo de treinamento de natação. O presente trabalho tem natureza observacional, com delineamento longitudinal e duração de seis meses. A casuística foi constituída por 44 atletas de natação com registro na Federação de Esportes Aquáticos de Mato Grosso do Sul- FEDAMS, de Campo Grande, MS. Foram abordados participantes de diferentes categorias, infantil, juvenil e júnior, e de diversos estilos de natação, incluindo nadadores de crawl, costas, peito e borboleta. Da mesma forma, todas as metragens foram consideradas: 50, 100, 200, 400, 800 e 1.500 metros. Os procedimentos de análise foram realizados ao fim de cada mesociclo de treinamento e integraram mensurações antropométricas, monitoramento de lesões musculoesqueléticas, investigação do balanço entre estresse e recuperação e análise da variabilidade da frequência cardíaca. Os resultados são apresentados em duas partes, constituídas por manuscritos já submetidos para publicação. A primeira abordagem compara atletas velocistas com fundistas em que foi constatado que o treinamento de velocistas foi associado à ativação progressiva do sistema nervoso simpático e diminuição da variabilidade da freqüência cardíaca, além de maior incidência de lesões esportivas, em comparação com fundistas durante um macrociclo. O período de treinamento não alterou o equilíbrio entre estresse e recuperação em sprinters e nadadores de resistência. Já na segunda abordagem, embora a periodização do treinamento de natação tenha produzido ativação progressiva do sistema nervoso simpático e diminuição da variabilidade da freqüência cardíaca em ambos os grupos etários, ela prejudicou os escores gerais de recuperação e resultou em maior incidência e prevalência de lesões esportivas por atleta Máster, em comparação ao grupo Juvenil. |