Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Bento, Luiz Carlos |
Orientador(a): |
Sandes, Noé Freire |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/3006
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Resumo: |
Esta tese busca refletir sobre o pensamento histórico de Manoel Bomfim, situando-o em meio à dinâmica social de seu tempo. Ao longo da pesquisa buscou-se contextualizar o pensamento do autor através de uma analise horizontalizada de sua produção intelectual, que se configura como múltipla e diversificada, tendo como fio condutor analítico a busca da compreensão da forma como em seus textos, tanto os voltados para a educação quanto nos ensaios históricos pensou-se um projeto de escrita da história nacional que busca colocar sob outras bases a compreensão sobre a formação nacional. Dessa forma, buscamos demonstrar como a questão nacional e os debates sobre a educação nacional fundem-se no pensamento do autor, dando certa identidade que caracteriza o seu pensamento histórico que surge nas primeiras décadas do século XX como um contra discurso ao discurso histórico dominante produzido e divulgado pelo IHGB. Neste sentido, seus textos, sobretudo, seus ensaios históricos da década de vinte dialogam criticamente com o projeto de escrita da história do Brasil produzido pelos institutos, colocando-se como uma antítese dessa cultura historiográfica e apontando para novas possibilidades de produção de sentido a partir de um dialogo com outros elementos e símbolos, até certo ponto marginalizados, mas disponíveis na cultura histórica do período. Metodologicamente buscamos interpretar uma grande parte de seus escritos, produzidos em lugares e tempos diferentes a partir de uma questão problema que era entender: como ele pensou a formação nacional e quais os agentes deste processo? A resposta a essa indagação é o elemento que confere identidade analítica para essa tese. |