Cultura histórica e questão nacional na Primeira República: o sentido da formação entre o ensaio e os escritos educacionais de Manoel Bomfim. (1897-1930)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Bento, Luiz Carlos
Orientador(a): Sandes, Noé Freire
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/3006
Resumo: Esta tese busca refletir sobre o pensamento histórico de Manoel Bomfim, situando-o em meio à dinâmica social de seu tempo. Ao longo da pesquisa buscou-se contextualizar o pensamento do autor através de uma analise horizontalizada de sua produção intelectual, que se configura como múltipla e diversificada, tendo como fio condutor analítico a busca da compreensão da forma como em seus textos, tanto os voltados para a educação quanto nos ensaios históricos pensou-se um projeto de escrita da história nacional que busca colocar sob outras bases a compreensão sobre a formação nacional. Dessa forma, buscamos demonstrar como a questão nacional e os debates sobre a educação nacional fundem-se no pensamento do autor, dando certa identidade que caracteriza o seu pensamento histórico que surge nas primeiras décadas do século XX como um contra discurso ao discurso histórico dominante produzido e divulgado pelo IHGB. Neste sentido, seus textos, sobretudo, seus ensaios históricos da década de vinte dialogam criticamente com o projeto de escrita da história do Brasil produzido pelos institutos, colocando-se como uma antítese dessa cultura historiográfica e apontando para novas possibilidades de produção de sentido a partir de um dialogo com outros elementos e símbolos, até certo ponto marginalizados, mas disponíveis na cultura histórica do período. Metodologicamente buscamos interpretar uma grande parte de seus escritos, produzidos em lugares e tempos diferentes a partir de uma questão problema que era entender: como ele pensou a formação nacional e quais os agentes deste processo? A resposta a essa indagação é o elemento que confere identidade analítica para essa tese.