Manoel Bomfim: sentidos da revolução
Ano de defesa: | 2023 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | , |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Ciências Sociais
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Departamento: |
ICH – Instituto de Ciências Humanas
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | https://doi.org/10.34019/ufjf/di/2023/00149 https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/15368 |
Resumo: | O presente trabalho apresenta reflexões sobre os problemas do colonialismo na formação social latino-americana, em especial do Brasil, a partir do pensamento social brasileiro. Como fonte de análise buscou-se intérpretes de verve reconhecidamente radical, politicamente revolucionários, que defendem uma ruptura profunda com a herança colonial dentro de seus projetos emancipatórios. O enfoque na sociedade brasileira trouxe à pesquisa diferentes autores e entendimentos de Brasil e de revolução, dentre eles destacou-se Manoel Bomfim (1868 – 1932), selecionado como objeto de análise a partir de seus trabalhos América Latina: males de origem (1905), O Brasil na América (1929), o Brasil na História (1930) e O Brasil Nação (1931). Nessas obras, foram identificados os diferentes movimentos de interpretação histórica e significação política que o autor traça para pensar revolução no Brasil. A veia crítica de Bomfim em relação às classes dirigentes permitiu-lhe elencar e categorizar aspectos reacionários recorrentes nos processos de ruptura e transição do Estado brasileiro e a traçar possibilidades de ampliação da democracia e da justiça social mediante um “utopista” projeto de revolução popular. |