Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Silva, Anderson Fernandes da |
Orientador(a): |
Melnikov, Petr |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/1734
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Resumo: |
O propósito do presente trabalho foi o estudo do papel do cobre nas cardiomiopatias. A pesquisa foi realizada no período de agosto de 2011 a dezembro de 2012 em Campo Grande, Mato Grosso do Sul, Brasil. No estudo participaram 47 pacientes provenientes dos consultórios cardiológicos, com a idade entre 30 e 87 anos. As dosagens do cobre foram realizadas no Laboratório de Metabolismo Mineral da instituição pelo próprio autor, usando a técnica de Absorção Atômica. Paralelamente, foram coletados os dados laboratoriais, incluindo hemograma completo, eletrólitos e indicadores bioquímicos. A forma de cardiomiopatia foi estabelecida com base de Doppler ecocardiograma. Foi mostrado que a proporção entre homens e mulheres na cardiomiopatia dilatada (CD) e isquêmica (CI) é maior do que na cardiomiopatia hipertrófica (CH). A proporção étnica entre brancos e pardos na CD é 1:1, na CI é 0,8 e na CI é 2. Para a amostra estudada, a maior incidência no serviço cardiológico corresponde a CD (49%), seguida pela CI (38%) e CH (13%). Apesar da diferença entre os grupos de CD e CI para os parâmetros leucócitos e plaquetas, os valores absolutos se encontram dentro do intervalo de normalidade. Nos demais parâmetros do hemograma, não houve diferença estatística para os três grupos de cardiomiopatias. Houve diferença significativa no metabolismo de glicose entre os grupos de CD e CI. Nos parâmetros do metabolismo lipídico, função renal e eletrólitos do plasma, não houve diferença significativa entre os pacientes dos três grupos. No que diz respeito às concentrações plasmáticas de cobre, não houve diferenças entre os três tipos de cardiomiopatias. As concentrações plasmáticas de cobre nos pacientes com cardiomiopatias em Campo Grande foram maiores que os valores adotados como médias normais na literatura internacional e brasileira. Este alto nível de cobre pode estar relacionado com o aumento do cobre nas cardiomiopatias em geral, mas um acréscimo característico para o local do estudo. Os altos valores de cobre encontrados, até certo grau, podem caracterizar este elemento como marcador do comprometimento miocárdico. |