Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Miranda, Hellen Suzanna da Cruz |
Orientador(a): |
Souza, Claudete Cameschi de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/1134
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Resumo: |
Ancorando-se nos estudos desenvolvidos por Romualdo (1992), sobre charge jornalística; nos princípios da polifonia, dialogismo e carnavalização de Bakhtin (1992, 1993, 1997, 1999); nos discernimentos acerca do humor e História, propostos por Bremmer & Roodenburg (2000), em estudos referentes à ironia e a teoria semiótica do texto, o objetivo deste trabalho é analisar marcas discursivas e ideológicas em seis charges jornalísticas de Angeli, publicadas no jornal Folha de São Paulo, no período de junho a julho de 2006. Nestas charges são exploradas as vozes bakhtinianas, os signos linguísticos e as enunciações humorísticas ali representadas pelas personagens. Pela análise dos dados coletados, pôde-se verificar que Angeli utilizou-se do antagonismo das imagens de Alckmin e Lula para provocar o riso e produzir a ironia em suas charges. Espelhou-se nas vozes cotidianas que ecoam social e ideologicamente nessas imagens, para garantir a interação entre o “eu” (chargista) e o “tu” (leitor), para propiciar uma falsa ou aparente tensão entre os mundos: “oficial”, vivido por Alckmin, e o “popular”, protagonizado pela figura de Lula, para estabilizar um jogo estratégico, entre a essência e a aparência, buscando, assim, o humor de forma irônica e sagaz. |