Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Negri, Adriana Carla Garcia |
Orientador(a): |
Paniago, Anamaria Mello Miranda |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/1589
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Resumo: |
Os acidentes ocupacionais em ambientes de saúde estão relacionados a vários fatores de risco, historicamente vinculados ao desempenho dos trabalhadores e às condições laborais. O risco biológico é sem dúvida um diferencial negativo para esses profissionais. O contato frequente com materiais biológicos e dispositivos perfurocortantes colocam estes trabalhadores em constante risco. O sangue é o material biológico mais eficaz na transmissão do HIV e Hepatites B e C. O presente estudo objetivou caracterizar as exposições ocupacionais com material biológico notificados no Hospital Universitário (HU), no período de outubro de 2004 a setembro 2010. Tratou-se de um estudo epidemiológico, descritivo, cujos dados foram coletados desde 2004, utilizando-se o formulário do Sistema de Vigilância PSBio do Projeto Riscobiológico.org. As informações sócio-demográficas do trabalhador e características da exposição ocupacional foram obtidas durante o atendimento do acidente. Trabalhadores vítimas de acidente ocupacional com material biológico que procuraram atendimento no NHU/UFMS constituíram a população amostral. Como resultados, observou-se uma população predominantemente feminina e jovem, com média de idade de 32,9 anos; o tempo médio de profissão foi de 01 a 05 anos. As exposições percutâneas causadas por agulhas com lúmen foram as mais frequentes, e o sangue foi o material biológico mais relatado. A principal categoria envolvida nos acidentes foram os profissionais de enfermagem. A circunstância que mais causou lesões percutâneas foi durante e após o descarte do dispositivo perfurocortante e segundo os Indicadores de Prevenção de exposições percutâneas, a maioria destas lesões poderiam ser evitadas. Entre os trabalhadores expostos, 35% ainda eram suscetíveis a contaminação ao HBV. O tempo médio para o primeiro atendimento entre os trabalhadores com indicação de acompanhamento pós-exposição foi de 7 horas. A alta taxa de abandono do seguimento ambulatorial é motivo de preocupação. Não ocorreu soroconversão para HIV, HBV ou HCV entre os expostos que concluíram o acompanhamento pós-exposição. |