Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Quintanilha, Analice Cristhian Flavio |
Orientador(a): |
Cunha, Rivaldo Venâncio da |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/303
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Resumo: |
Em Campo Grande – MS, o primeiro surto de dengue foi verificado em 1987, quando foi isolado o DEN-1; mas somente em 1990 ocorreu a primeira epidemia de dengue. Em 1996 ocorreu a introdução do DEN-2, cursando com nova epidemia; em 2003, confirmou-se a introdução do vírus DEN-3, a partir disto ocorreram novos surtos e epidemias, que culminaram com a de 2007. Trata-se de um estudo transversal do tipo série de casos onde são apresentados os aspectos epidemiológicos, clínicos e laboratoriais. Foram obtidos dados secundários de um universo total de 247 prontuários, pacientes internados durante a epidemia de dengue no período de agosto de 2006 a setembro de 2007, no Hospital Regional de Mato Grosso do Sul. Observou-se que 90% (n=224) dos casos, cursaram com as formas mais graves da doença, principalmente entre a classificação de DCC, 63,2% (n=156); a duração média da internação permaneceu em 14 dias, tendo como desfecho final para apenas 0,04% o óbito, número considerado baixo. A faixa etária mais acometida foi de pessoas em idade produtiva (16 a 60 anos), com maior predominância entre o sexo feminino. As principais manifestações gerais foram febre, mialgia e cefaléia, e como manifestações hemorrágicas mais freqüentes a prova do laço positiva, petéquias e gengivorragia; entre as mulheres foi observada metrorragia. O sinal de alarme com maior representatividade foi dor abdominal intensa. Em relação aos exames laboratoriais houve hemoconcentração em pequena porcentagem do universo estudado, principalmente entre os que apresentaram maior gravidade da doença. A dosagem de albumina foi realizada na maioria dos casos, o que auxiliou na classificação e fechamento das notificações, mantendo-se abaixo dos níveis limítrofes entre os pacientes que realizaram o exame, independente da classificação. As enzimas hepáticas apresentaram uma elevação dos valores superiores a dez vezes os da normalidade, e houve uma predominância da elevação de AST sobre a ALT; a sorologia para IgM foi coletada e analisada na metade dos casos, apresentando-se positiva, porém por se tratar de pacientes internados com potencial para quadros graves deveria ter sido realizada em 100% da população. Das comorbidades apresentadas o sistema cardiovascular foi o mais representativo. Houveram poucos casos de complicações durante a internação. |