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Benefícios do exercício cognitivo-motor sobre as funções executivas de pacientes com doença de Parkinson: um ensaio clínico controlado

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Oliveira, Renata Terra de
Orientador(a): Christofoletti, Gustavo
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/2258
Resumo: Introdução: As funções executivas têm sido cada vez mais estudadas na doença de Parkinson (DP) devido a interferência que geram na rotina e no convívio social dos pacientes. Diante de tal quadro realizamos este estudo que investigou os efeitos de um programa de exercícios aplicado de forma individual e em grupo sobre as funções executivas de pacientes com DP. Métodos: Vinte e três sujeitos foram alocados em três grupos e submetidos a exercícios individualizados (G1, n=7), em grupo (G2, n=8) e controle (G3, n=8). A avaliação envolveu o teste de Classificação de Cartas de Wisconsin e as Matrizes Progressivas Coloridas de Raven, avaliados no início e após 6 meses. Os procedimentos estatísticos consistiram na aplicação dos testes de análises de simples e múltiplas de variâncias para medidas repetidas, sob significância de 5%. Resultados: Os achados vislumbram comportamento similar dos grupos no teste de Wisconsin (p=0,246; ƞ 2 ƿ=0,753; poder estatístico: 57,44%), apesar de análises individualizadas refletir tendência de melhora do G1 e G2 sobre o G3. As matrizes coloridas de Raven evidenciam benefícios significativos da terapia sobre as funções executivas dos sujeitos (p=0,032; ƞ 2 ƿ=0,292; poder estatístico: 66,04%), com comparação aos pares refletindo semelhanças de benefícios do G1 e G2 (p=0,351; ƞ 2 ƿ=0,067; poder estatístico: 14,60%). Conclusão: Pacientes com DP submetidos a 6 meses de exercícios apresentaram melhora nas funções executivas, quando comparado a sujeitos controles. A similaridade dos resultados entre G1 e G2 deve constituir foco de novos estudos, a fim de elucidar a influência do convívio social na cognição dos pacientes.