Funções executivas, atividades de vida diária e habilidade motora de idosos com doenças neurodegenerativas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Felippe, Lilian Assunção
Orientador(a): Christofoletti, Gustavo
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/1895
Resumo: Objetivo: Analisar as funções executivas de idosos com doença de Parkinson (DP - com e sem quadro demencial) e de Alzheimer (DA), e confrontar os escores dos participantes no que se refere às atividades funcionais da vida diária e a habilidade motora em situações de dupla-tarefa. Métodos: Sob um desenho transversal, 54 idosos foram divididas em 4 grupos: G1, composto por 11 sujeitos com DP; G2, formado por 10 sujeitos com Demência de Parkinson; G3, composto por 13 participantes com DA; e G4, formado por 20 idosos saudáveis. Os procedimentos metodológicos envolveram análise das funções cognitivas pré-frontais dos sujeitos, da realização das atividades da vida diária e da habilidade motora em situações de dupla-tarefa. A análise dos dados envolveu a estatística descritiva (média e erropadrão) e inferencial (teste ANOVA e pós-teste de Scheffé), admitindo significância de 5% (p<0,05) e intervalo de confiança de 95%. Resultados: As funções cognitivas pré-frontais apresentaram diferença significativa entre os grupos, sobretudo nas comparações envolvendo G2 e G3, em relação a G1 e G4 (p=0,001). Os grupos com déficit cognitivo apresentaram pior rendimento na realização das atividades da vida diária, com pior escore do G2, no qual há junção de déficit cognitivo e motor (p=0,001). Em situações de dupla-tarefa, G2 e G3 apresentaram pior desempenho que demais grupos. Conclusão: Distúrbios pré-frontais repercutem negativamente nas atividades funcionais e na habilidade psicomotora dos indivíduos. Quando não vinculado a quadro demencial, os pacientes com DP apresentaram escores cognitivos pré-frontais e independência funcional semelhante a idosos saudáveis.