Em movimento: trajetórias acadêmicas e de militâncias de mulheres negras egressas de cursos de graduação da UFRB
Ano de defesa: | 2024 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Minas Gerais
Brasil FAE - FACULDADE DE EDUCAÇÃO Programa de Pós-Graduação em Educação - Conhecimento e Inclusão Social UFMG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://hdl.handle.net/1843/75927 |
Resumo: | No Brasil, nos últimos anos há a ocorrência do aumento considerável do número de estudantes negros e negras que ingressam em universidades públicas. Essa realidade impõe às Instituições de Ensino Superior novas e potentes questões. Dialogando com esse cenário, a presente pesquisa teve como objetivo compreender e analisar as trajetórias acadêmicas de mulheres negras integrantes de movimentos sociais egressas de cursos de graduação da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB). Como as relações sociais são perpassadas pelas categorias de raça, gênero e classe, a base teórica para a construção deste trabalho foi a perspectiva da interseccionalidade, da decolonialidade, do pensamento afrodiaspórico e do feminismo negro. Trata-se de uma pesquisa qualitativa na qual utilizou-se como método de coleta de dados a entrevista semiestruturada. O estudo contou com a participação de seis mulheres negras egressas dos seguintes cursos de graduação da UFRB: Bacharelado em Serviço Social, Licenciatura em História, Bacharelado em Ciências Sociais e Bacharelado em Museologia. Ao analisar as trajetórias das mulheres negras que integravam as ações coletivas na referida universidade, foi possível notar elementos de luta e esperança. Assim, concluiu-se que se, por um lado, as pessoas negras e, em especial, para os fins deste trabalho, as mulheres negras, são vistas no contexto acadêmico como “fora do lugar”, necessitando, por isso, estar em constante reafirmação, por outro, a presença destes corpos no espaço universitário tem o potencial de gerar deslocamentos nas estruturas das universidades. |