O fim da cadeia de razões: Wittgenstein, crítico de Freud

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1999
Autor(a) principal: Frederico Zeymer Feu de Carvalho
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Minas Gerais
UFMG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/1843/BUOS-9P4HDY
Resumo: A crítica de Wittgenstein a Freud é explicitada partindo-se da análise de suas observações e enfocando o tema central da explicação freudiana. A diferença entre a gramática das causas e das razões é o ponto irradiador desta crítica. Ela conduz às objeção de que Freud tratou a multiplicidade dos fatos psíquicos a partir de um paradigma generalista, influenciado pelo modo de pensar da ciência. Wittgenstein se contrapõe a esta visão mostrando que, de fato, Freud opera no campo da estética. Somos assim levados à discussão da questão do assentimento, onde se decide a correção da interpretação psicanalítica. Para Wittgenstein a atratividade da explicação freudiana condiciona o assentimento a ser dado. A forma de vida marcaria o limite da atividade interpretativa. Para Freud, a interpretação desemboca na causa e isto decide o assentimento.