Beleza, sublimidade, natureza: subjetividade e objetividade nas analíticas kantianas do belo e do sublime

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1995
Autor(a) principal: Romero Alves Freitas
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Minas Gerais
UFMG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/1843/BUBD-9RGGF2
Resumo: O problema que resolvemos investigar deriva da noção de "belo natural". A questão pode ser introduzida da seguinte forma. Na era da metafísica dogmática, o conceito do belo correspondia a uma essência objetiva da natureza. A beleza era uma propriedade substancial das coisas. Após a revolução do cogito, essa essência deslocou-se para o sujeito, tomando-se uma representação deste. O belo, contudo,permanece uma propriedade objetiva. Ele consiste na representação conceituai de um sujeito, mas o conceito desempenha agora o papel da antiga essência, isto é, ele designa um ponto de apoio que se opõe a tudo que existe de arbitrário e meramente subjetivo nas representações. Enquanto conceito, o belo é tão objetivo quanto o conhecimento científico. Por isso, na estética lacionalista do século XVII, ele seráidentificado com o verdadeiro, como na célebre forma de Boileau:Rien n'est beau que le vrai, le vrai seuI est aimable (Apud Ferry 199459).