O belo e o sublime em Kant nas fases pré-critica e crítica: ruptura ou continuidade?

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: SOUSA, Jeandersonn Pereira de lattes
Orientador(a): SOUZA, Luís Eduardo Ramos de lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Pará
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Filosofia
Departamento: Instituto de Filosofia e Ciências Humanas
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/8827
Resumo: O objetivo deste estudo é investigar os conceitos do belo e do sublime em Kant por meio do confronto entre duas obras da sua filosofia estética: uma do período pré-crítico, as Observações sobre o sentimento do belo e do sublime de 1764, e a outra do período crítico, a Crítica da Faculdade de Julgar de 1790. A questão central que se pretende investigar nesta pesquisa é a seguinte: há ruptura ou continuidade conceitual na reflexão de Kant sobre o belo e o sublime nestas duas obras pertencentes a períodos distintos da sua filosofia? O caminho seguido para esclarecer este problema foi dividido em três etapas: 1) analisar e discutir como os conceitos do belo e do sublime se constituem na obra da fase pré-crítica; 2) examinar e dissertar como os conceitos do belo e do sublime se constituem na obra da fase crítica; 3) Identificar e apresentar, as semelhanças e as dessemelhanças, no tratamento da matéria nas duas obras em particular. Ao final deste estudo, defender-se-á aqui a tese de que, apesar da subjetividade aparecer no primeiro escrito e ser parte essencial no segundo escrito, por caracterizar o fundamento de determinação no sujeito por meio do sentimento de prazer e desprazer, o cotejo entre os dois escritos considera haver uma ruptura, muito mais que uma continuidade, no modo de Kant pensar os conceitos do belo e do sublime nas referidas obras.