Machado de Assis, crítico da imprensa : o jornal entre palmas e piparotes
Ano de defesa: | 2005 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Minas Gerais
UFMG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://hdl.handle.net/1843/LHAM-6KCJ2M |
Resumo: | Esta dissertação tem como objetivo analisar as crônicas de Machado de Assis publicadas em jornais da segunda metade do século XIX, a fim de destacar a atuação do jornalista/cronista como admirador da imprensa e crítico do jornal. As ocasiões em que o nosso escritor aplaude a imprensa equivalem aos momentos de "palmas". É nesta fase que Machado de Assis elabora o conceito de "república do pensamento", conferido ao jornal. Partindo deste princípio, as crônicas ressaltam que o direito democrático da informação é inseparável da vida republicana, ou seja, da existência do espaço público das opiniões. De acordo com o escritor, cabe ao jornalismo, enquanto esfera pública das opiniões, viabilizar o acesso de todos, em iguais condições, à 'coisa pública', apoiada no princípio universal dos 'direitos'. Os "piparotes", por sua vez, representam a reprovação de Machado de Assis frente aos deslizes de caráter ético e editorial, cometidos pelos jornais. Devido à constante presença do papel do jornalismo e de suas estratégias discursivas nas crônicas de Machado de Assis, este estudo busca comprovar que o nosso escritor foi um destacado crítico da imprensa. Tal atuação marcante precisa ser reconhecida e enaltecida nos estudos envolvendo a formação da imprensa brasileira e as discussões contemporâneas a respeito de um jornalismo de qualidade, guiado pela ética. |