Monitoramento do Dengue virus circulante em larvas e mosquitos adultos de Aedes aegypti

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Ana Paula Pessoa Vilela
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Minas Gerais
UFMG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/1843/BUBD-9EFHN9
Resumo: O Dengue virus é o agente etiológico da dengue, a arbovirose mais prevalente no mundo, sendo, anualmente, notificados cerca de 50 milhões de casos. Os mosquitos vetores da dengue pertencem ao gênero Aedes, sendo a espécie Aedes aegypti, o principal vetor. Este trabalho busca o aprimoramento de técnicas de detecção do genoma de Dengue virus em larvas e mosquitos adultos a fim de otimizar os métodos de predição de epidemias que utilizam armadilhas para captura do vetor. Neste trabalho, a presença do genoma viral em mosquitos e larvas foi analisada por RT-PCR. As larvas e mosquitos adultos processados pertencem a um bairro da regional Noroeste de Belo Horizonte, MG, que apresenta os maiores índices de prevalência de dengue nos últimos anos, em Belo Horizonte (36% do total de casos notificados até 2006). Para a captura de ovos e mosquitos adultos foram utilizados quatro métodos de amostragem: Ovitrampa, BG-Trap®R, MosquiTRAPR e Aspirador de NasciR. Dos insetos coletados, 661 fêmeas, 372 machos e 28808 larvas foram macerados e submetidos à extração de RNA. A presença do genoma viral foi detectada por RT-PCR em 13,2% dos pools de larvas de Ae. Aegypti, em 16,6% dos pools de machos da BG-Trap® e em 20% dos pools de machos do Aspirador de Nasci. Para os pools de fêmeas analisados, foi encontrada a presença do genoma viral numa percentagem de 14,3% para a BG-Trap® e 16,6% para a MosquiTRAP. As técnicas moleculares utilizadas se mostraram eficientes, sendo a presença do genoma viral detectada em até 0,1 PFU. As armadilhas se mostraram eficientes na captura do vetor, sendo a MosquiTRAPR mais eficiente em coletas de fêmeas grávidas, capazes de transmitir o vírus. A metodologia é eficiente e pode ser empregada em programas de monitoramento para controle e prevenção da doença.