Elson Fróes : poesia visual na internet
Ano de defesa: | 2008 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Minas Gerais
UFMG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://hdl.handle.net/1843/ECAP-7D2JDU |
Resumo: | Esta dissertação analisa um conjunto de poemas visuais de autoria de Elson Fróes disponíveis na sua página na Internet, precedida de uma abordagem das vanguardas estéticas como movimento artístico do século passado, de caráter crítico, utópico e beligerante, similar às vanguardas revolucionárias.A poesia concreta, parte desse movimento, expressou as transformações sociais, das formas de produção latinfundiária, rural e tradicional para a industrialização, o processo de urbanização e as inovações técnico-científicas. De forma mimética e singular promoveu a ruptura da tradição artística pelas inovações estéticas com uma linguagem poética inaugural de sólida base teórica e de procedimentos planificados, visuais e sintéticos. Apropriou-se de princípios estéticos de diversas tendências artísticas, teorias, autores e obras, convergentes segundo um programa paulatinamente construído, por sua vez apropriado e desdobrado pelos também inaugurais poema-processo e a videopoesia, definindo a poesia visual contemporânea.A obra de Elson Fróes está pautada por essas questões, pela visualidade, síntese e tecnologia, adota técnicas de composição artesanais, industriais e a própria digital da Internet e uma multiplicidade de códigos verbais e visuais de sincretismo crítico. Seus poemas foram classificados neste trabalho em séries visual, de animação e verbo-gráfico, suscitando questões referentes à metalinguagem, intertextualidade, intratextualidade e intersemioticidade, compondo uma multiplicidade de relações, de uma polissemia poética vetorizada a uma abstração plástica da palavra, num conjunto de procedimentos contemporâneos pós-modernos. |