Deleuze : da fundação da representação à produção dos modos de existência
Ano de defesa: | 2020 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Minas Gerais
Brasil FAF - DEPARTAMENTO DE FILOSOFIA Programa de Pós-Graduação em Filosofia UFMG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://hdl.handle.net/1843/45538 |
Resumo: | Esta pesquisa pretende examinar a obra de Deleuze, inclusive aquela escrita junto com Guattari, partindo da crítica à fundação da representação, em direção à reformulação do conceito de diferença. A principal crítica à representação concentrase do fato de ela haver criado um sistema de classificação e julgamento dos fenômenos conforme a semelhança com os modelos ideais e de ter reduzido o pensamento a uma mera função de reconhecimento ou recognição. Ao contrário, a diferença, que se insurge contra as exigências da representação, é capaz de afetar o pensamento e forçá-lo para fora dos limites da recognição, ligando-o ao seu potencial produtivo. Desenrola-se, assim, um cenário de combate entre as forças que visam estabelecer um sistema de fundamentação e aquelas que resistem a qualquer organização. Esse embate é constante na obra dos filósofos em tela, e ele se estenderá para além da questão do pensamento, abrangendo temas como a subjetividade e a sensibilidade. Um desdobramento importante para essa interação aparecerá através de alguns conceitos que serão abordados nesta dissertação, tais como plano de consistência, Corpo sem órgãos e Ritornelo. Dentre eles, será destacada e analisada a noção denominada “modos de existência”, com o intuito de expor o impacto que a crítica à representação e aos valores transcendentes exerce sobre questões vitais e “existenciais” do pensamento deleuziano-guattariano. Finalmente, de posse dessas ferramentas conceituais que os filósofos nos oferecem e tomando como aliado um caso da literatura, faremos uma breve análise das “Memórias do subsolo” de Dostoiévski. |