Atuação dos brincantes na constituição de políticas de infância no município de Belo Horizonte: as culturas populares e o lazer como possibilidade genuína de expressão dos sujeitos
Ano de defesa: | 2022 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Minas Gerais
Brasil EEFFTO - ESCOLA DE EDUCAÇÃO FISICA, FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONAL Programa de Pós-Graduação em Estudos do Lazer UFMG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://hdl.handle.net/1843/49397 |
Resumo: | A presente pesquisa buscou compreender e descrever a estruturação do campo de atuação profissional dos Brincantes na cidade de Belo Horizonte, e suas contribuições para o campo do lazer. A partir de um interlocutor Brincante conhecido como Roquinho, com reconhecida contribuição no processo de constituição e desenvolvimento desse campo de atuação, foram realizadas uma pesquisa bibliográfica e uma análise documental, situando o contexto político e cultural de Belo Horizonte na década de 90 e início dos anos 2000. Me aproximo de suas práticas para compreendê-las e descrevê-las em um contexto favorável ao surgimento desse campo de atuação que se constitui ao longo de processo de trocas, encontros e aprendizagens em diferentes contextos. No ano 2000, Roquinho promoveu o Festival de Piões, Piorras e Carrapetas por meio da Secretaria Municipal de Cultura de Belo Horizonte, um importante momento de reflexões, formações e práticas desencadeadas ainda na década de 90 que se desdobram em novas edições nos anos 2001 e 2002 e recentemente em 2021. Foi possível perceber que Roquinho e outros Brincantes a partir das suas experiências, ao se articularem em torno da cultura da criança, foram se transformando e ao mesmo tempo contribuíram para construção de políticas públicas ao trazer a criança e seus saberes como centralidade nos processos de ensino e aprendizagem. Essa concepção fundada no contexto da democracia cultural se desenvolveu ao longo dos anos e das edições dos Festivais, agregando novos atores, permeando outros espaços de produção de conhecimento passando as ser denominada por Roquinho e por esses atores como Cultura da Infância, compreendendo a diversidade cultural, os conflitos e as questões sociais que atravessam e configuram as diferentes infâncias. |