Influência de métodos de controle no manejo de Cyperus rotundus
Ano de defesa: | 2020 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Minas Gerais
Brasil ICA - INSTITUTO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS Programa de Pós-Graduação em Produção Vegetal UFMG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://hdl.handle.net/1843/36438 |
Resumo: | Cyperus rotundus L. apresenta-se entre as plantas daninhas mais invasivas e de difícil manejo no mundo, podendo causar grandes perdas em áreas agrícolas. A sua forma de propagação, principalmente vegetativa via tubérculos, é um dos principais entraves no manejo na horticultura. Assim, tem-se buscado métodos mais eficazes de manejo dessa espécie que visem à redução na densidade populacional e na viabilidade de tubérculos. Diante disso, objetivou-se avaliar o efeito de métodos de controle no manejo de C. rotundus. Foram conduzidos dois experimentos. No primeiro, avaliou-se o efeito da disponibilidade luminosa no ambiente de cultivo e a aplicação de doses de halosulfuron methyl no manejo de C. rotundus. O experimento foi arranjado em esquema fatorial 2 x 6, sendo o primeiro fator dois níveis de disponibilidade luminosa – 1180,39 e 411,62 µmols m-2 s-1 de radiação fotossinteticamente ativa, e o segundo, doses de 28,13 a 140,62 g ha-1 de halosulfuron methyl. No segundo experimento, foi avaliada a interferência de plantas de cobertura sobre a população de C. rotundus. O experimento foi montado em delineamento de blocos casualizados, consistindo em três culturas de cobertura: Urochloa ruziziensis L.; Canavalia ensiformis L. e Crotalaria juncea L.; capina manual com enxada; aplicação de herbicida halosulfuron methyl e pousio. Como resultados do primeiro experimento, observou-se que doses superiores a 70,30 g ha-1 de halosulfuron methyl controlaram C. rotundus, independentemente da disponibilidade de luz testada. Eficiência do fotossistema II, acúmulo de amido e formação de biomassa diminuíram com o aumento nas doses de halosulfuron methyl. Em ambiente sombreado, a dose de 28,13 g ha-1 foi suficiente para redução de 96,74% na massa seca remanescente e 91,33 % no número de tubérculos de C. rotundus. A diminuição da intensidade luminosa associada ao uso do halosulfuron methyl representou prática efetiva no controle de C. rotundus. No segundo experimento o cultivo de U. ruziziensis manteve os valores de densidade de manifestações epígeas semelhantes à população inicial. A aplicação de halosulfuron methyl reduziu a densidade e a massa seca de manifestações epígeas de C. rotundus, enquanto a capina manual proporcionou maior número e massa fresca de tubérculos, sendo superior à população inicial. As culturas de cobertura U. ruziziensis, C. ensiformis e C. juncea apresentaram resultados satisfatórios no manejo da propagação vegetativa de C. rotundus. Plantas de C. rotundus, em convivência com U. ruziziensis, C. juncea e C. ensiformis, apresentaram redução nos valores de eficiência fotoquímica do FSII e aumento nos valores da taxa de transporte de elétrons. Manejos que possibilitem rápido crescimento da planta de interesse, quer seja a cultura a ser colhida ou apenas uma cultura em sucessão como cobertura do solo e que promovam o sombreamento, reduz a infestação de C. rotundus. |