Ler, traduzir, escrever: um percurso pela obra de Pascal Quignard
Ano de defesa: | 2009 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Minas Gerais
UFMG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://hdl.handle.net/1843/ECAP-7Y3GJD |
Resumo: | Este estudo considera algumas dimensões da obra do escritor francês Pascal Quignard. Entre os aspectos da obra desenvolvidos no contexto da pesquisa, encontra-se a entrada do escritor na cena literária francesa, em meados da década de 1960, período em que Pascal Quignard privilegiava os escritos experimentais acerca da natureza da linguagem e dos impasses da significação. Considera-se também a passagem desses escritos experimentais à obra ficcional propriamente dita. Examinamos a concepção quignardiana de romance, que é fundamentada na releitura feita de alguns retóricos da Antiguidade Greco-Latina. Entre os inúmeros topoi que compõem a extensa obra do autor, optou-se por privilegiar dois elementos de sua poética, a saber: os "Sordidíssimos" e o "Jadis" (outrora). As relações dos textos de Quignard com a psicanálise lacaniana são aqui trabalhadas e têm como fio condutor o conceito de objeto a, elaborado por J. Lacan. A pesquisa traz igualmente fragmentos de traduções de obras quignardianas. Nossa pesquisa considera três aspectos fundamentais do projeto literário de Pascal Quignard: a leitura, a tradução e a escrita. |