Teoria da literatura e teoria da cinema: a crise e o fantasma
Ano de defesa: | 2014 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Minas Gerais
UFMG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://hdl.handle.net/1843/ECAP-9KDKE6 |
Resumo: | Esta tese tem como objeto de estudo a Teoria da Literatura e a Teoria do Cinema. O objetivo principal é investigar o senso comum construído a respeito dessas teorias e desmistificar certos preceitos que são reafirmados na contemporaneidade, principalmente em torno do discurso sobre a crise das teorias. São analisados três grandes blocos teóricos: o Formalismo Russo e as Teorias da Montagem Soviéticas; Roland Barthes e a revista francesa Cahiers du Cinema; as teorias feministas, tanto do cinema, quanto da literatura. No primeiro bloco é jogada luz sobre a peleja entre os discursos teóricos que se querem como científicos e aqueles outros discursos que se pretendem mais culturalistas. No segundo, discute-se a figura do autor e o seu oposto complementar, o leitor, e o embate entre esses dois lugares que se torna mais tensionado na França durante o pós-guerra. No terceiro bloco, a problemática a respeito do cânone, da história literária e da história cinematográfica, é questionada sob o viés de uma teoria feminista que coloca em jogo a representação e as ideologias. Por fim, é analisada também a questão das ideologias dentro das teorias e a sua tradição inventada, para, daí, se questionar os discursos sobre a suposta crise contemporânea. Postulamos que a teoria não terminou - mesmo com todo o discurso sobre o 'fim' da teoria ou o momento pós-teórico -, mas se transformou e, tal como um fantasma, volta ao revir |