Escrevivências de uma mulher negra, educadora matemática: uma dissertação-manifesto-autobiográfica
Ano de defesa: | 2022 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Minas Gerais
Brasil FAE - FACULDADE DE EDUCAÇÃO Programa de Pós-Graduação em Educação - Conhecimento e Inclusão Social UFMG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://hdl.handle.net/1843/56774 |
Resumo: | A mulher negra é dotada de força e resistência, desde os primórdios dos tempos. Maat, deusa africana kemética, guardiã e zeladora da justiça social, confere, desde o Começo, sentido epistêmico à pesquisa, em circularidade temporal: início, meio e começo. Início: aspirações etnográficas em um quilombo. Meio: atravessamentos com a pandemia e com as vulnerabilidades de mulheres negras trabalhadoras domésticas. Começo: escrevivências e abertura de sentidos para a Educação Matemática. O objetivo da pesquisa foi escreviver, a partir de dentro, dos próprios sentimentos da autora e os significados de um fazer pesquisa, em uma perspectiva contracolonial. Nessa artesania, permiti-me experimentações de escrita, mergulhando em possibilidades de expressões do meu “eu”, que está além e aquém da cor da minha pele. Maat me ajudou a ter coragem para me mostrar, tal como sou: leonina com ascendente Gêmeos, Lua em Áries, regida pelo deus kemético Rá, o deus Sol. O percurso formativo e constitutivo da educadora matemática, autora deste texto, expondo de maneira narrativa, com métodos de escrita dissidente e aporte teórico contracoloniais, modos outros de fazer pesquisa. O resultado culmina em uma série de reflexões sobre os imprevistos durante o mestrado, sobre saúde mental, sobre formas de escrita, sobre inseguranças e, sobretudo, sobre a centralidade da mulher africana na diáspora da Maafa brasileira que tenta, de inúmeras formas, sobreviver. Tecemos, ao longo do texto, análises e conclusões acompanhadas de sugestões úteis para o campo da Educação Matemática. |