Que sonho vamos nós sonhar que nos sonhe?: O conceito nietzcheano de eterno retorno na poética de Maria Gabriela Llansol

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Juliana Cabral Junqueira de Castro
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Minas Gerais
UFMG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/1843/ECAP-79NG4X
Resumo: Esta dissertação pretende mostrar como a autora portuguesa Maria Gabriela Llansol se apropria do conceito nietzcheano do eterno retorno para elaborar sua poética. Com foco, sobretudo, no diário Finita, o trabalho investiga os conceitos de figura,imagem e linhagem na obra llansoliana, além de examinar a maneira pela qual a escrita de Llansol subverte o modo de ser da linguagem através de um movimento que oscila entre os limites das contravenções lingüísticas que emergem da episteme moderna, tal como a define Foucault, e a inventividade das contravenções expressivas, denominada por Llansol de dom poético. Em seguida, analisa, analisa o conceito de eterno retorno do mesmo, do filósofo Friedrich Nietzhche, bem como suas implicações para a elaboração da poética llansoliana, em que aparece transformado em eterno retorno do mútuo. Finalmente, procura mostrar que o pensamento llansoliano aponta caminhos, não só para pensar sua poética, mas também para refletir sobre algumas questões da literatura contemporânea, entre elas: a escrita como não-representação, o real e o existente, a identidade do narrador e os limites entre o texto e não-texto.