Efeitos contextuais no risco de vitimização criminal: testando teorias de Atividades Rotineiras e Estilo de Vida/Exposição em diferentes estratos urbanos de Belo Horizonte
Ano de defesa: | 2006 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Minas Gerais
UFMG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://hdl.handle.net/1843/VCSA-BEQEWQ |
Resumo: | Este trabalho explora o impacto dos efeitos contextuais de determinadas áreas geográficas de Belo Horizonte sobre o risco individual de vitimização. Utilizando as informações individuais da Pesquisa de Vitimização de Belo Horizonte, realizada pelo CRISP/UFMG, as informações estruturais da vizinhança desses indivíduos (agregadas por setores censitários do IBGE), e as informações de qualidade de vida urbana das regiões onde estão inseridas estas vizinhanças (agregadas por UPs da PBH) este trabalho buscou identificar, através da estimação de modelos estatísticos de multi-níveis ou hierárquicos, como aspectos estruturais e de qualidade de vida destas áreas, interferem na probabilidade individual de ser vítimado. Consoante com as teorias de atividades rotineiras, estilo de vida/exposição, este estudo comprova que indivíduos com maior exposição ao risco e que já foram vítimas de crime alguma vez na vida possuem de fato maiores chances de vitimização. Ainda neste sentido, morar em vizinhanças com alto nível de desordem física corroboram para aumentar esta probabilidade. |