Prestação de cuidados rotineiros ao paciente dependente hospitalizado.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: Passos, Silvia da Silva Santos
Orientador(a): Sadigursky, Dora
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/12883
Resumo: Trata-se de um estudo qualitativo com o objetivo de conhecer o processo de prestação de cuidados rotineiros de enfermagem ao paciente dependente para alimentação, higiene corporal e mobilidade, no contexto hospitalar. Realizado na Clínica Médica e Clínica Cirúrgica de um Hospital Público da cidade de Feira de Santana-Ba, onde foram investigados 17 membros da equipe de enfermagem, através da entrevista semi-estruturada. Para a análise dos dados foi utilizado a Análise de Conteúdo Temática proposta por Bardin (1977) e Minayo (2004), a luz dos pressupostos sobre o cuidar/cuidado de Colliere e autores que estudam o assunto. Os resultados mostraram que a maioria dos sujeitos, reconhece a importância desses cuidados para os pacientes e mostram estar cientes que eles são atribuição da enfermagem. Entretanto, essa atribuição é delegada para os acompanhantes e, são prestados pela equipe quando o paciente encontra-se em estado critico; quando não possui acompanhante; e/ou quando o acompanhante não consegue realizar o cuidado sozinho. Justificam a delegação da prestação dos cuidados aos acompanhantes, à sobrecarga de trabalho, ao grande número de paciente e, ao pessoal de enfermagem reduzido. Concluímos que os cuidados rotineiros para a higiene corporal, alimentação e mobilidade, essenciais para a manutenção da vida e que devem ocorrer independentemente da possibilidade de cura, são desvalorizados pela enfermagem. Os acompanhantes desses pacientes estão sendo utilizados como cuidadores gratuitos e responsabilizados por uma atribuição que não é sua, com a justificativa de estarem sendo preparados para a alta hospitalar, sem nenhuma orientação ou supervisão por parte das enfermeiras.