Estudo radiológico da anastomose espleno-renal proximal, através da veia gastro-omental direita, em pacientes portadores de hipertensão porta esquistossomótica
Ano de defesa: | 1992 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Minas Gerais
Brasil MED - DEPARTAMENTO DE CIRURGIA Programa de Pós-Graduação em Ciências Aplicadas à Cirurgia e à Oftalmologia UFMG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://hdl.handle.net/1843/50536 |
Resumo: | A avaliação da perviedade da anastomose-espleno renal proximal foi realizada em 33 pacientes portadores de hipertensão porta esquistossomótica. Utilizou-se como método de investigação a portografia no primeiro e quinto dias de pós--operatório, através de cateter previamente inserido na veia gastro-omental direita. Esse cateter era introduzido logo após a laparotomia e exteriorizado juntamente com um pequeno segmento da veia, na parede abdominal, ao término da cirurgia. Dos 33 pacientes estudados, a portografia mostrou que em 28 (84,84%) deles as anastomoses estavam pérvias. Em dois (6,06%), os exames foram inclusivos e em três (9,09%) pacientes, as anastomoses estavam obstruídas. A existência de relação entre o diâmetro da veia esplênica anastomosada e alterações das pressões no sistema porta e veia cava inferior antes e após as anastomoses, com a perviedade desta, foi também investigada. Verificou-se não existir relação significante entre o diâmetro da veia esplênica anastomosada e a perviedade da anastomose. Por outro lado, a avaliação da manometria do sistema porta obtida no transcorrer da cirurgia, revelou uma queda da pressão, após a anastomose, de 11,45 cm H2O em relação à pressão inicial, sendo significante a p< 0,001. Entretanto, a queda da pressão ocorreu também nos casos em que as anastomoses foram consideradas obstruídas no pós-operatório. A comparação dos resultados da manometria da veia cava inferior, pré e pós-operatório, mostrou uma elevação da pressão no valor de 1,7 cm h2O em decúbito dorsal e 2,0 cm H2O em decúbito lateral, que foram significantes a p < 0,01. Nos casos em que as anastomoses estavam obstruidas, este fato não ocorreu ou foi insignificante. |